O Grêmio começa vida nova neste domingo, no Estádio Engenhão, no Rio. Às 18h10min, enfrenta o Botafogo pelo Brasileirão. Se o adversário está desacreditado, o Tricolor está sob suspeita. Ninguém sabe como o time vai reagir com a entrada do veterano Rodrigo Mendes no lugar do ídolo Roger, que trocou o Olímpico pelo Catar e quebrou uma relação de cinco meses e meio.

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O técnico Celso Roth arma o time no esquema 3-6-1, com um meio-campo povoado e buscando a vitória nos contra-ataques. Já faria isso, mesmo com Roger. Por isso, Roth mantém-se otimista e com um suave sorriso nos lábios. Diz confiar no conjunto da equipe como resposta à perda do principal jogador.

– Ninguém é insubstituível. O Roger tá fora? Tá fora. Então, vai um abraço e felicidades. Vamos reequilibrar o time de outra maneira. Não estávamos vencendo só por causa do Roger. Ele vinha sendo um jogador coletivo e participativo, que se destacou em alguns jogos por exercer funções, como a bola parada – diz Roth, que apostará em um meio-campo fortalecido pelo ingresso de Rudnei, já que Eduardo Costa, lesionado, e Léo, suspenso, também estarão fora.

Pereira é dúvida para o jogo. Especialmente diante de um Botafogo à procura de recuperação no campeonato e com o técnico Geninho ameaçado.

– É claro que a experiência do nosso time vai diminuir. É mais um desafio porque o Grêmio é cobrado como se fosse um time que tivesse dois anos de conjunto. É o ônus que a gente paga pela boa campanha – queixou-se o técnico, que deixará só Perea na frente esperando pelos avanços de meias e laterais.

No Botafogo, o meia Carlos Alberto está praticamente fora do jogo. Na manhã deste sábado, ele tentou participar de um trecho do treino recreativo em General Severiano, mas voltou a sentir dores no tornozelo direito. Com isso, o técnico Geninho deve mandar a campo o time que ele montou no coletivo de sexta-feira.