O presidente da Ferrari, Luca Cordero di Montezemolo, disse nesta terça que não há chance de o espanhol Fernando Alonso, duas vezes campeão da Fórmula-1, fazer parte da escuderia.

— Não vejo uma chance para Alonso na Ferrari. Formar uma dupla com ele e (o finlandês Kimi) Raikkonen seria prejudicial para nós. Quero dois pilotos equilibrados, que colaborem — disse Montezemolo.

O presidente da Ferrari lembrou que, em 1994, alguns dias antes da morte do brasileiro Ayrton Senna no circuito de Ímola, em 1º de maio daquele ano, se reuniu com o piloto em sua casa de Bolonha, no norte italiano.

— Ayrton já tinha se reunido com Todt (Jean Todt, ex-executivo-chefe da escuderia) em Monza e tinha falado com ele que queria correr na Ferrari. Nós já contávamos com Alesi e Berger — explicou, comparando este caso com o atual.

— Fico feliz em ver que ele (Alonso) quer se juntar a nós, mas as vagas estão ocupadas — completou o dirigente.

Na entrevista, Montezemolo contou sua experiência na Ferrari, da qual fez parte em 1973 e as cem vitórias durante seu período de presidência, desde 1991, sendo 72 do alemão Michael Schumacher, que acabou conquistando cinco títulos na equipe — de 2000 a 2004.