| 18/03/2008 15h24min
A Europa "não pode concordar" com o que está ocorrendo no Tibete e deve mandar um "sinal" a Pequim, como a renúncia dos líderes políticos em participar da cerimônia de abertura da Olimpíada, caso a China não ponha fim à repressão, disse nesta terça-feira o presidente do Parlamento europeu, Hans-Gert Poettering.
Entrevistado pela rádio alemã Deutschlandfunk, Poettering disse que "é muito cedo para dizer como as coisas irão terminar", ressaltando que "é necessário ter todas as opções em aberto".
O presidente do Parlamento europeu, membro dos conservadores da União Democrata-Cristã (CDU), da chanceler Angela Merkel, comentou que a Europa não pode ficar olhando:
— Não podemos concordar com aquilo que está acontecendo no Tibete. Os chineses devem saber disso.
Por isso, continuou, "devemos enviar um sinal a Pequim".
— Precisamos dizer aos chineses que, se esta repressão continuar assim, haverá uma reação. Os
representantes políticos que querem ir à China para assistir à
abertura dos Jogos Olímpicos, como eu mesmo planejei fazer, deverão se perguntar se uma viagem dessas irá representar um comportamento responsável — concluiu Poettering.
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