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 | 18/01/2008 10h58min

Avaí estréia contra o Guarani no Catarinense

Ramirez quer mais de 60% de aproveitamento no campeonato

Maurício Frighetto  |  mauricio.frighetto@diario.com.br

Contratações importantes — como a do meia Marquinhos e a do atacante Bebeto — e uma forte pré-temporada. Este é o Avaí 2008, que estréia hoje, às 20h30min, contra o Guarani de Palhoça, na Ressacada. Acompanhe o confronto no clicRBS no Minuto a Minuto.

No ano passado, o técnico Sérgio Ramirez assumiu o Avaí no final do primeiro turno. Contusões, jogadores chegando no meio da temporada e um final de segundo turno onde o Avaí fez quatro partidas em oito dias (disputava o Catarinense e a Copa do Brasil) fizeram com que o Leão não chegasse à final. O técnico saiu do time e voltou neste ano para a Ressacada.

— Tenho falado aos jogadores que o que foi feito no ano passado não foi suficiente. Temos que buscar um acréscimo bem acentuado, com um percentual de mais de 60% de aproveitamento para nos mantermos entre os líderes e buscarmos a vitória em um ou outro turno — disse Ramirez.

Num campeonato que parece ser um dos mais disputados dos últimos tempos, Ramirez e os jogadores esperam o apoio da torcida.

— Estamos em busca do que o torcedor merece, um título. Eles podem esperar muito afinco e atuações de forma convincente. É uma oportunidade que nós temos. E hoje é cada vez mais importante a presença dos torcedores. Queremos que eles consigam dar o alento que precisamos, esse carinho que vimos no final do Brasileiro do ano passado por diversos estados — afirmou o treinador.

Dúvida de Ramirez era na defesa

O time está definido. É o mesmo que venceu o Cidade Azul por 3 a 1 no segundo e último jogo-treino do Avaí. Ramirez revelou nesta quinta-feira que a dúvida não estava no ataque, mas na defesa. Não sabia se escalaria Rodrigo Galo ou Luiz Fernando. Decidiu-se pelo primeiro. Como Rafael estava com problemas de documentação, usou Cássio. Mas o substituto se machucou.

O torcedor parece estar mais confiante com o time neste ano. Mas o volante Marcus Vinícius acha que isso é relativo.

— Isso acontece porque o torcedor gosta dos remanescentes que ficaram e conhece alguns dos novos jogadores. Mas a confiança vai depender dos resultados dentro de campo. Se o time começa bem, ela vai aumentar. Então vai ter cada vez mais torcedores na Ressacada.

É o que espera o torcedor azurra.

Roberto Scola / DC

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Foto:  Roberto Scola  /  DC


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