A equipe do Brusque faz seu jogo mais importante do primeiro torneio da fase classificatória da Superliga Feminina de Vôlei. Com três vitórias em três jogos e sem perder um set, o time encara o Rio de Janeiro, fora de casa, e precisa vencer se quiser disputar a final contra o primeiro colocado do Grupo B.

Ocupando a primeira posição do Grupo A, ao lado da equipe carioca, o confronto, nesta sexta, às 20h30min, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro, será uma espécie de final antecipada. Quem ganhar, jogará no próximo dia 30 a partida decisiva do primeiro Grand Prix da Superliga.

Para o técnico do Brusque, Maurício Thomas, o time de Bernardinho leva vantagem, pois, além de jogar em casa, está há uma semana se preparando para a disputa.

– Nós ficamos concentrados no jogo contra o São Caetano. Só agora vamos pensar no Rexona e treinar para o confronto, enquanto eles passaram a semana toda focados nesta decisão – diz o técnico.

Apesar das dificuldades e da falta de tempo, as atletas acreditam que podem fazer um bom jogo contra as cariocas.

– O Rexona é uma equipe muito forte e a  mais séria  candidata  ao título. Temos pouco tempo para treinar, mas estamos evoluindo a cada partida e podemos surpreender – comenta a capitã e levantadora da equipe catarinense, Fabiana Berto.

Para o comandante catarinense, a maior dificuldade será conter as fortes investidas do ataque adversário.

– Eles têm um time que é a base da Seleção Brasileira. As duas centrais são muito fortes (Fabiana e Thaisa) e por isso temos que ter disciplina tática a partida inteira – enfatiza Thomas.

Segundo a experiente ponteira Érika, agora é hora de arriscar.

– Devido ao elenco que possuem, elas têm a responsabilidade de levar o título, por isso não temos que ter medo e devemos arriscar – diz a pentacampeã da Superliga.

DIÁRIO CATARINENSE