O dólar à vista abriu em alta de 0,23%, negociado a R$ 1,744 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).

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As tensões que comandaram o comportamento dos mercados internacionais ontem ainda não se dissiparam, embora o reflexo nos preços seja mais comedido no início da manhã de hoje. Atormentados pela trajetória de desvalorização do dólar ante as demais moedas fortes, pelos altos níveis do preço do petróleo e pelas constantes notícias negativas em torno do mercado de crédito com hipotecas de alto risco (subprime) nos Estados Unidos, os investidores aguardam com cautela o pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, no Congresso dos EUA.

Por aqui, a apreensão internacional traduz-se em uma abertura em alta nas cotações do dólar ante o real. E os investidores vão monitor de perto as variáveis que provocam a atual onda de nervosismo. Ontem, à noite, o banco Morgan Stanley anunciou perda de US$ 3,7 bilhões nos últimos dois meses por causa de sua exposição ao setor subprime. Esses dados arrasaram as bolsas asiáticas e ajudam a manter os índices acionários europeus em baixa.

O euro também volta a mostrar alta, depois de ter reduzido a pressão no final do dia de ontem. O petróleo, também sem tocar o recorde recente, seguia trajetória de alta.