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 | 24/06/2007 18h06min

Cruzeiro bate rival Atlético e vence a primeira em casa

Com boa atuação de Araújo, time celeste fez 4 a 2 no clássico mineiro

O Cruzeiro tinha em campo nove estreantes no clássico, mas parecia estar mais habituado a um jogo de suma importância que o rival. Com grande atuação do atacante Araújo, a equipe celeste venceu o duelo contra o rival Atlético-MG por 4 a 2, na tarde deste domingo no Mineirão, pela sétima rodada do Brasileirão.

A primeira vitória em casa leva o Cruzeiro à nona colocação, com dez pontos. Na próxima rodada, no sábado, o adversário será o Vasco, novamente na capital mineira. O Galo volta a conhecer uma derrota após quatro jogos, e fica na sétima posição, com 11 pontos. O próximo rival, também no sábado, será o Inter, no Beira-Rio.

O Cruzeiro entrou em campo marcando a saída de bola. A equipe levou vantagem nos desarmes e aparecia com perigo nos contra-ataques. Aos 15 minutos, Leandro Domingues aproveitou falha de Bilu e recuperou a bola, ligando de primeira Roni. O atacante saiu no encalço de Lima, ganhou na corrida e lançou Araújo. O lateral atleticano Coelho se perdeu na cobertura e o camisa 7 saiu livre na frente de Diego para abrir o placar.

Após sofrer uma pressão inicial, o Atlético conseguiu segurar o ímpeto adversário, mas ainda estava longe de oferecer qualquer perigo. Roni e Araújo ganharam uma marcação mais pesada, enquanto Zetti pediu maior agilidade no toque de bola alvinegro. Mesmo assim, no fim do primeiro tempo, o Cruzeiro ampliou em nova jogada de contra-ataque. Leandro Domingues chegou à linha de fundo e cruzou alto. Lima deixou a bola passar e Araújo estava livre para desviar à meta vazia, com Diego batido no lance. Aos 45, a Raposa conseguia uma vantagem decisiva.

Lima, do Galo, havia falhado nos dois gols celestes, mas deu novo ânimo à torcida aos sete do segundo tempo. Se o ataque não apresentava força, restou à defesa resolver a situação. Éder Luís tentou jogada na área, e Thiago Heleno mandou para escanteio. Coelho cobrou pela direita, o zagueiro subiu no primeiro pau e desviou sem chances de defesa para o goleiro Gatti, descontando.

Acreditando na virada, Zetti mandou o Atlético ao ataque, colocando Paulo Henrique em campo. O crescimento do Galo era visível e a defesa celeste, impecável na primeira etapa, errava muito. A principal falha era deixar Coelho livre. E a principal arma atleticana não decepcionou. No minuto seguinte, o lateral ficou livre e cruzou. Éder Luís aproveitou a ausência de marcação e cabeceou no canto, empatando o clássico.

Galo teve uma chance de ouro para coroar a virada aos 28. Dois minutos antes, Thiago Fentri dominou a bola na linha da área, pulou ao receber carrinho de Léo Fortunato, e o árbitro Héber Roberto Lopes marcou pênalti. Marcinho cobrou no canto direito de Gatti, o goleiro adivinhou o lado e pegou com o pé esquerdo.

O Cruzeiro ainda não havia atacado na etapa final, e o filme das viradas estava escrito para a torcida. Até que o técnico Dorival Júnior colocou em campo Wagner e Guilherme.

Aos 30, Wagner se livrou da marcação e lançou Guilherme pelo meio. O atacante dominou antes da chegada de Marcos e chutou na saída de Diego, para selar a vitória. Os cruzeirenses ainda comemoravam quando, aos 39, em Ramires entrou na área pela esquerda, chutou cruzado e selou a vitória azul no Mineirão.

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