Com diversos jogadores fazendo a sua estréia na seleção em 2007, o Brasil sofreu com a falta de entrosamento, mas bateu o Canadá, em partida válida pela Liga Mundial. Neste sábado, a torcida que lotou o ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, viu o time bicampeão olímpico e mundial vencer por 3 sets a 1, parciais de 25/14, 20/25, 25/22 e 25/18.

Destaque para Nalbert, que fez sua melhor partida desde que voltou à quadra e terminou o jogo com 19 pontos, além de uma série de boas defesas. Pela primeira vez este ano, o ponteiro mostrou estar em condições plenas para garantir uma vaga entre os 12 que vão para os Jogos Pan-americanos, único torneio que ainda não conquistou em sua carreira. Porém, na metade do terceiro set sentiu sozinho a parte posterior da coxa esquerda e teve que ser substituído. Saiu ovacionado pelas mais de 10 mil pessoas que  estavam no ginásio.

O maior pontuador foi Dante, com 22 acertos. Foi a despedida da seleção de sua torcida, que agora só volta ao Brasil para a disputa do Pan, em julho. Na próxima semana, a equipe embarca para o Canadá, onde de novo encara o time da casa. Depois vai para a Finlândia, última parada antes da Polônia, onde a equipe deve tentar o heptacampeonato.

A novidade ficou por conta da formação titular que o técnico Bernardinho colocou em quadra neste sábado. Pela primeira vez desde o início da competição, ele deu chance a uma equipe quase que totalmente formada pelos “medalhões”, jogadores consagrados que estavam sendo poupados para as finais da Liga Mundial e para a disputa dos Jogos Pan-americanos.

Com isso, Ricardinho, André Nascimento, André Heller e Dante puderam atuar com a camisa amarela da seleção. O restante do time foi completado por Nalbert, Gustavo e o líbero Alan. Dos titulares do título mundial do ano passado apenas Giba e o líbero Escadinha, que está contundido, ainda não jogaram.

Vale lembrar que Brasil não está classificado para a fase final da Liga, uma vez que para isso precisava vencer duas vezes o Canadá e torcer para duas derrotas da Finlândia, diante da Coréia do Sul, o que não aconteceu.