Oposto da seleção brasileira de vôlei, Anderson ressaltou que tem total interesse em voltar a atuar no país na próxima temporada. Ele tem um acordo verbal com a Ulbra, mas o Taranto, da Itália, insiste em contar com ele por mais uma temporada, recusando-se a romper o contrato.

– Já falei que não quero continuar na Itália. Não agüento mais. São seis anos longe do Brasil e quero voltar para cá. Não consigo mais ficar no frio, sozinho e longe da família – comentou o jogador, em entrevista ao jornal Estado de Minas. – Já decidi que não vou voltar. Vou vencê-los pelo cansaço. Não adianta eles terem um jogador insatisfeito no grupo – garantiu.

Ele explicou que tem feito de tudo para conseguir a sua liberação junto ao presidente do clube italiano, Antonio Bongiovanni.

– O que está dificultando as coisas é o fato de não existir uma multa estipulada no contrato, no caso de eu desistir. Eu até pagaria. Conversei com o presidente por telefone há três semanas e ele disse que me liberaria se eu indicasse alguém para a posição. Já dei vários nomes, mas ele não aceita nenhum. Assim fica difícil – desabafou.

Um dos principais motivos que faz o mineiro querer voltar a atuar no país é o fato de ele querer conviver mais de perto com a esposa, a também jogadora Kátia com quem está casado há cerca de dois anos.

– No final das contas, ficamos mais tempos separados do que juntos – contou.

GAZETA PRESS