Para desclassificar o Grêmio nas semifinais da Libertadores, o Santos terá que quebrar uma escrita tricolor. O time gaúcho jamais deixou de garantir vaga em mata-matas da competição continental depois de abrir pelo menos dois gols no jogo de ida, como aconteceu semana passada, no Olímpico. Foram quatro situações nesses moldes, todas favoráveis ao Tricolor. As informações são do GloboEsporte.com.

Em 1995, quando o time de Luiz Felipe Scolari conquistou o bi da Libertadores, foram três jogos com vantagem no confronto de ida. Nas oitavas-de-final, vitória dupla sobre o Olímpia: 3 a 0 fora, 2 a 0 em casa. Nas quartas, teve o histórico duelo das goleadas com o Palmeiras. No Olímpico, 5 a 0 para o time gaúcho. Em São Paulo, troco palmeirense: 5 a 1. Mas a vaga ficou com o Grêmio.

Na final, o Tricolor soube mais uma vez abrir vantagem e segurar a bronca depois. No Olímpico, o time de Felipão bateu o Atlético Nacional por 3 a 1. A decisão, na Colômbia, terminou empatada por 1 a 1.

Em 1996, a tradição foi reeditada. Nas quartas-de-final, contra o Corinthians, o Grêmio venceu fora de casa por 3 a 0 e depois levou 1 a 0 no Olímpico. Agora, é a vez do Santos. Mas os jogadores preferem não dar muito crédito para o retrospecto.

– Não levamos isso em consideração. O Santos é um time muito forte, e precisamos ficar atentos a eles – afirma o volante Lucas.