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 | 11/02/2007 16h52min

Seleções de Brasil e Itália empatam no boxe

Brasileiros vão treinar em Santo André para torneio na República Dominicana

A seleção brasileira de boxe, desfalcada de três titulares, empatou em 4 a 4 com a Itália na noite deste sábado, dia 10, no Ginásio Rebouças, em Santos. O resultado marca o final da fase de treinamentos e intercâmbio entre os dois países. Nesta segunda, os pugilistas brasileiros retornam a Santo André para se prepararem para o próximo compromisso internacional, um torneio que será realizado em março na República Dominicana.

Sem poder contar com Giliard Paulino (51kg), James Dean Pereira (54kg) e Everton Lopes (60kg), vetados pelo departamento médico da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), a equipe brasileira teve dificuldades para manter o nível dos dois primeiros confrontos contra os italianos.

– É claro que esses desfalques de última hora comprometeram nosso planejamento, mas foi bom ver outros atletas em ação. Assim podemos ver a performance deles em combates internacionais – disse João Carlos Soares, técnico da seleção brasileira olímpica de boxe.

Passados três combates do programa, o placar apontava 3 a 0 para a equipe italiana, o que trouxe preocupação não só para a comissão técnica brasileira, mas a toda torcida presente no ginásio. Porém, faltavam subir ao ringue os titulares da seleção brasileira. Quando isso aconteceu, o panorama mudou.

Davi Souza, 57 kg, se encarregou de dar a primeira vitória ao Brasil. No combate seguinte, Carmine Tomassone, 60 kg, voltou a ampliar a vantagem italiana, fazendo 4 a 1. Mas o melhor da noite ainda estava por vir.

Ainda faltavam as lutas de Myke Carvalho, Pedro Lima e Rafael Lima, todos favoritos a conquista de medalha no Pan do Rio. E não deu outra. Com três vitórias consecutivas, os pugilistas brasileiros colocaram a igualdade no placar, para delírio de adultos e crianças que acompanhavam a apresentação da seleção brasileira.

– É a primeira vez que venho a um ginásio ver boxe. E fiquei muito feliz com a luta do Myke. É impressionante ver a rapidez com que ele troca de perna. É muito rápido – comentou Vítor Doria Ricardo, 12 anos, estudante.

Pedro Lima, único pugilista brasileiro a vencer por nocaute técnico (RSC-OS 3º), vibrou com o apoio da torcida.

– Foi o máximo sentir o público comemorando cada golpe que encaixava no italiano. Sempre que sinto esse carinho acabo me entregando mais e trato de vencer de maneira convincente, para que eles fiquem felizes com nossa apresentação – revelou.

 
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