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 | 08/12/2006 15h31min

Temporada da Stock Car aponta campeão neste domingo

Três pilotos podem até mesmo terminar o ano empatados

Depois de 12 etapas, a Stock Car conhecerá neste domingo o campeão de 2006. Que pode até ser um tri, caso Giuliano Losacco, terceiro colocado nos playoffs, consiga superar a diferença que o separa do líder Cacá Bueno e do vice Hoover Orsi na prova final em Interlagos. Dos 10 que estão decidindo o título nas últimas quatro corridas, seis continuam com chances matemáticas – Felipe Maluhy, Thiago Camilo e Antonio Jorge Neto também permanecem no páreo. A largada está marcada para as 11h, em Interlagos com transmissão ao vivo pela RBS TV.

O campeonato chega à reta final tão embolado que pode provocar um inédito empate de cinco pilotos – uma entre as 14 possibilidades de dois ou mais terminarem com o mesmo número de pontos. Cacá tem 249, contra 248 de Hoover, 244 de Losacco e Maluhy, 237 de Camilo e 231 de Jorge Neto. Caso Jorge Neto chegue em segundo, Camilo em quarto, Losacco ou Maluhy em oitavo, Hoover em 13º e Cacá em 14º, todos se igualarão com 251 pontos. De acordo com a posição externada por Nestor Valduga, presidente do Conselho Técnico Desportivo Nacional, Cacá seria o campeão pelo maior número de vitórias alcançadas ao longo do ano – quatro, contra uma de Losacco, uma de Jorge Neto e uma de Camilo.

A questão, no entanto, é controversa, já que o artigo 14.2 do regulamento define os playoffs como “uma disputa à parte para determinar o campeão da temporada”. Na visão de boa parte do meio, a regra é clara: para efeito de desempate, valeriam apenas os resultados alcançados nos playoffs.

– Nem sei por que andam fazendo tanta onda em cima disso. O texto é tão objetivo que nem comporta discussão – argumenta Maluhy, que poderia se igualar a Cacá e tem uma campanha melhor nas últimas três corridas.

Dentro dos playoffs, a vantagem seria de Losacco, único com uma vitória na fase decisiva da competição. Instituído neste ano, os playoffs atingiram plenamente os propósitos de sua criação.

– Queríamos dar mais adrenalina ao final do campeonato, mas nem tanto. Acho que passamos do ponto – brinca Carlos Col, executivo da Vicar, empresa organizadora do evento, depois de informado da possibilidade de empate quíntuplo. Na avaliação dele, o sistema deveria ser mantido, embora com correções de rumo. – Ainda vamos nos reunir, ouvir pilotos e equipes e, se for o caso, proceder aos ajustes – adianta.

GAZETA PRESS

 
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