| 17/07/2006 20h32min
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), disse hoje que o sigilo nas investigações sobre o suposto envolvimento de parlamentares na chamada máfia das ambulâncias está atrapalhando os trabalhos da comissão.
Segundo Lando, se o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar a quebra dos sigilos dos nomes dos parlamentares acusados, “haverá um momento em que a CPI terá que divulgar os nomes – e isso vai ser antes das eleições". O senador também reconheceu que é curto o prazo de 60 dias para a comissão realizar o cruzamento de informações, investigações e análise de documentos, diante do volume de trabalho. Integrante da CPI, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) informou que são 57 os parlamentares investigados, mas, com base no depoimento do empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, pode chegar a 100 o número de parlamentares ou ex-parlamentares que forneceram suas senhas à Planam (empresa que vendia as ambulâncias) para acompanhar a liberação das emendas orçamentárias que previam a compra dos veículos. Gabeira disse que 90 dos citados seriam parlamentares ou ex-parlamentares da atual legislatura e 10, ex-parlamentares de legislaturas anteriores. De acordo com análise inicial que fez no depoimento de Trevisan, Gabeira disse que muitos dos citados são do Rio de Janeiro, da bancada evangélica e de Mato Grosso. AGÊNCIA BRASILGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.