Os rincões gaúchos já garantiram, pelo menos, uma visita de cada um dos candidatos que disputam a Presidência da República. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) devem aterrissarem solo gaúcho até o final deste mês.

Lula ainda não tem a data definida para a primeira visita, mas o coordenador estadual de campanha, Valdeci Oliveira (PT), prefeito licenciado de Santa Maria, espera que aconteça nos finais de semana de 22 e 23 de julho ou de 29 e 30. Lula deverá vir ao Estado pelo menos três vezes até a eleição. A campanha deverá ser forte também no Nordeste, onde o petista mantém os melhores índices nas pesquisas.

– As principais agendas de campanha de Lula devem começar pelo Sul – afirmou Valdeci.

Segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, Alckmin programou a primeira visita de campanha ao Estado em uma ocasião especial: a festa de aniversário de Yeda Crusius e da largada da candidatura tucana ao governo do Estado. A visita será no dia 28 de julho. A festa está programada para ocorrer no Clube Farrapos, em Porto Alegre.

– O Rio Grande do Sul precisa ter uma agenda pertinente pela importância que tem para o PSDB. Vamos investir muito na campanha por aqui – afirmou o coordenador nacional da campanha de Alckmin, o vereador paulistano José Aníbal.

A primeira presidenciável a pisar no Estado será Heloísa Helena. Candidata pelo P-Sol, a senadora chega no sábado para uma visita rápida a Porto Alegre e Região Metropolitana. A estratégia de Heloísa é visitar, até a eleição, as 70 cidades com maior densidade eleitoral e os Estados onde o P-Sol tem candidato ao governo. Roberto Robaina encabeça a chapa gaúcha.

– Nossa meta é que ela venha, pelo menos, duas vezes ao Estado durante a campanha – afirmou uma das coordenadoras da campanha de Heloísa no Estado, Carla Ferreira.

Cristovam Buarque (PDT) chega ao Estado no dia 21 de julho. No dia 24 de agosto, data que marca os 52 anos da morte do ex-presidente da República Getúlio Vargas (1883-1954), Cristovam estará em São Borja, terra onde nasceu o ex-presidente.

– Se for preciso, o Cristovam deverá vir mais vezes ao Estado. Tudo dependerá de um estudo que estamos elaborando para saber as necessidades do partido – afirmou o presidente estadual da sigla e coordenador da campanha no Estado, Matheus Schmidt.

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