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 | 03/07/2006 17h04min

Felipão pede ajuda para Nossa Senhora do Caravaggio

Técnico de Portugal solicitou ao prefeito de Caxias que acendesse velas para santa

A fé do técnico de Portugal, Luiz Felipe Scolari, é grande, e ele faz questão de prestar sua homenagem para Nossa Senhora do Caravaggio sempre que está em um momento decisivo de alguma competição. Para dar sorte nas últimas partidas da Copa do Mundo ele pediu para seu amigo e prefeito de Caxias do Sul, José Ivo Sartori, ir em seu lugar acender velas para a santa. As informações são do site GloboEsporte.com.

A seleção lusitana já se consagrou como uma das quatro melhores do mundial, e se vencer a França e chegar à final, Felipão conseguirá levar a equipe a uma colocação inédita. Para alcançar tal feito, pediu ajuda divina na Serra Gaúcha.

O atual prefeito de Caxias, que dava aulas junto com Scolari em um cursinho na Serra no início dos anos 80, ligou para desejar sorte ao treinador na última quinta e fazer uma brincadeira.

– Sempre tivemos uma relação muito positiva, e quis avisar que gosto muito dele, mas torceria para o Brasil no caso de uma semifinal. Como caímos por terra, agora sou Portugal. Ele está muito otimista, como sempre, e disposto a vencer a final – revela.

No final da conversa, Felipão fez um pedido muito importante. Apesar das rezas feitas na Alemanha, o técnico achava necessário pedir ajuda para sua mais querida santa, que sempre é homenageada após a conquista de um título.

– O Luis Felipe sempre mostrou sua devoção à Nossa Senhora do Caravaggio em todos os momentos. Como não podia vir aqui, pediu para que eu fosse lá em seu lugar, e acendesse uma vela só para a santa não esquecer dele. Eu valorizo a fé, e só cumpri o que ele pediu.

Uma foto de Sartori acendendo a vela para a santa nos Pavilhões da Feira da Uva foi enviada para o técnico, para comprovar o fato e tranqüiliza-lo.

– Agora não vou ligar porque sei o quanto Portugal precisa ficar à vontade, sem o contato desnecessário de outras pessoas. Todos sabem da relação do Felipão com um grupo, ele cria o ambiente de família, motiva de uma forma que todos entram em campo com garra. Foi justamente esse espírito que levou o Brasil ao título em 2002, e nos faltou nessa Copa – finaliza.

 
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