O líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), considerou fundamental o recuo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de desistir da restrição à verticalização. Com a revisão do tribunal, novamente foi estabelecido o modelo da verticalização de 2002. A única proibição é a de alianças nos estados entre partidos adversários na disputa presidencial. Se não houvesse o recuo, a formalização da aliança nacional do PFL com o PSDB poderia não se confirmar.

– A decisão anterior estava trazendo muita preocupação, afinal, faltam poucos dias para o início das convenções. Isso iria acabar gerando uma insegurança jurídica na formação das coligações e prejudicando essas eleições – disse Rodrigo Maia.

O pefelista destacou a humildade do TSE em voltar atrás e disse que a decisão permite o retorno dos partidos aos planos já traçados. O líder da Minoria na Câmara, José Carlos Aleluia (PFL-BA), disse que a decisão anterior trazia insegurança ao processo eleitoral.

– Esta decisão é a mais sensata. Sem entrar no mérito da questão, a decisão anterior trouxe intranqüilidade ao processo político. A revisão proferida pelo tribunal pacifica novamente o processo eleitoral – afirmou Aleluia.