A 82ª pesquisa CNT/Sensus aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria o ex-governador Geraldo Alckmin com uma diferença de 17,5 pontos se as eleições de outubro forem para o segundo turno. Na primeira simulação, Lula teria 48,8% dos votos, contra 31,3% do tucano. Indecisos, brancos e nulos somariam 20%.

Na segunda simulação, Lula teria 52,8% dos votos, contra 20,4% do ex-governador do Rio Anthony Garotinho. Indecisos, brancos e nulos teriam 27%.

Na lista três, Lula teria 52,5%, contra 20,3% da senadora Heloisa Helena (P-Sol/AL). Indecisos, brancos e nulos somariam 27,2%. No quatro cenário, Lula teria 54,3%, contra 19,2% do ex-presidente Itamar Franco. Indecisos, brancos e nulos chegariam a 26,6%.

Na lista cinco, Lula teria 55,3%, contra 15,8% do vice-presidente José Alencar. Indecisos, brancos e nulos somariam 29%.

Nas simulações de segundo turno, as intenções de voto em Lula sobem em relação a todos os adversários, com exceção do cenário em que a adversária do petista é a senadora Heloisa Helena. Nesse caso, as intenções de voto dos dois mantêm-se estáveis.

De acordo com a pesquisa, a rejeição ao presidente Lula baixou de 35,7% em abril para 34,7% em maio, enquanto a do ex-governador paulista Geraldo Alckmin sofreu um expressivo aumento, de 33,5% para 40,6%, e a do ex-governador do Rio Anthony Garotinho subiu de 50,7% para 60,7%. A rejeição à senadora Heloisa Helena (P-Sol/AL) também subiu, de 47,7% para 50,7%. Segundo o cientista político Ricardo Guedes, do Sensus, a rejeição de Lula e Heloisa estão estáveis.

Ele acredita que a rejeição a Alckmin tenha aumentado expressivamente devido à onda de violência em São Paulo e a de Garotinho, por causa da greve de fome feita pelo ex-governador.

Segundo Ricardo Guedes, a verificação empírica na história eleitoral brasileira mostra que todo candidato com rejeição de até 35% está no páreo. Já os que têm rejeição acima de 40% estão fora do jogo político.

A sondagem ouviu 2 mil pessoas entre os dias 18 e 21 de maio em 195 municípios em 24 Estados. A margem de erro é de 3 pontos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 18 de maio (n° 6770/2006).