| 20/04/2006 16h50min
Depois de visitar o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, o ministro das Relações Institucionais e coordenador político do governo, Tarso Genro, disse esperar que o depoimento do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, na Câmara, encerre a crise provocada pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
– A Polícia Federal vem dando uma demonstração de eficácia inédita na história do país. O governo está tranqüilo tanto com relação ao depoimento de Bastos quanto em relação a sua conduta como ministro – afirmou. Tarso Genro disse que as denúncias contra familiares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm motivação política. A mais recente é de que Marcelo Sato, casado com Lurian Cordeiro, filha de Lula, estaria intermediando no governo federal a liberação de recursos para prefeituras catarinenses. A denúncia foi feita pelo prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia. – É mais uma denúncia política em época pré-eleitoral como tantas que são feitas – disse. Ontem, o senador Almeida Lima (PMDB-SE) anunciou no plenário que conseguiu assinaturas necessárias para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os negócios de Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, com a Telemar, e suposto tráfico de influência praticado por Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão de Lula. Tarso Genro disse ainda que é fundamental o trabalho da Procuradoria-Geral da República, na medida em que não só faz investigação como também promove as denúncias. Segundo ele, na denúncia o procurador faz a individualização das responsabilidades. Em relação a Lula, o ministro disse que o procurador-geral reiterou que "não há um indício sequer" contra ele. AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.