| 20/04/2006 14h40min
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse em audiência pública da comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara, que a Polícia Federal (PF) realizou, durante o governo Lula, 79 operações de combate à corrupção, que apresentaram inquérito policial. Nessas operações, foram presas 1.441 pessoas.
– É um trabalho sistêmico, forte, de combate à corrupção. Quem prende é o Poder Judiciário. O trabalho da PF impressiona pela impessoalidade – disso ministro. O depoimento de Bastos já dura mais de quatro horas. Ele disse que só soube pela imprensa da existência da chamada casa do lobby. Localizada no Lago Sul, em Brasília, essa casa era supostamente utilizada para reuniões com lobistas. Bastos também disse que não conhece o delegado da Polícia Federal Rodrigo Carneiro Gomes, que investigou a quebra de sigilo. Disse ainda que não soube com antecedência da permissão para o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci depor em casa. Questionado pelo deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) sobre a investigação da movimentação financeira do caseiro Francenildo Costa, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que o foco do inquérito instaurado pela Polícia Federal foi a quebra do sigilo bancário. O relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre a movimentação financeira do caseiro foi apenas anexado a esse inquérito, encerrado ontem. Ele reiterou que determinou a abertura de inquérito já no domingo da publicação da revista Época com a reportagem sobre o caseiro. AGÊNCIA CÂMARAGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.