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 | 04/04/2006 16h33min

Encerrada acareação entre Okamotto e Paulo de Tarso

Ex-petista afirmou que consultoria foi assunto proibido no PT por quatro anos

Terminou há pouco a sessão de acareação entre o presidente do Serviço Nacional de Apoio à Micro e Pequena Empresas (Sebrae), Paulo Okamoto, e o ex-militante do PT Paulo de Tarso Venceslau. Os dois foram ouvidos por mais de quatro horas na CPI dos Bingos.

O ex-petista Paulo de Tarso Venceslau afirmou que a Consultoria para Empresas e Municípios (CPEM) foi um assunto proibido no PT durante quatro anos por envolver Roberto Teixeira, amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Venceslau, a CPEM deu prejuízos a várias prefeituras petistas, entre as quais a de São José dos Campos. Venceslau participou do governo desse município no início dos anos 90, quando a prefeita era a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP). Na época, ele era secretário de Fazenda e promoveu uma auditoria que resultou no cancelamento dos contratos da prefeitura com a CPEM, que teriam sido firmados na administração anterior.

A segunda Caravana da Cidadania aconteceu em 1993 e foi comandada pelo então candidato à Presidência Luiz Inácio lula da Silva. Foram percorridos quase 5 mil quilômetros entre o Acre e o Mato Grosso do Sul. O objetivo, segundo declarações de Lula na época, era fazer uma radiografia dos problemas brasileiros.

A acareação entre Okamotto e Paulo de Tarso havia sido marcada para o dia 28, mas foi adiada por conta de liminar do ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal. Depois de a CPI prestar esclarecimentos ao Supremo, nova decisão, desta vez do ministro Sepúlveda Pertence, assegurou a realização da acareação.

AGÊNCIA SENADO
 
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