| 30/03/2006 17h26min
O PT vai decidir na semana que vem quem substituirá a deputada Ângela Guadagnin (SP) definitivamente no Conselho de Ética. Ela foi afastada hoje do conselho e foi substituída provisoriamente pela suplente Neyde Aparecida (GO) na votação do relatório que derrubou a recomendação de absolvição do mandato de José Mentor (PT-SP). Na sessão, o deputado Edmar Moreira (PFL-MG), autor do parecer derrotado de Mentor, pediu clemência para a deputada.
– Chega de bater na mulher. Se não respeitam a mulher deputada, respeitem a mulher mulher, a mulher mãe. Arrumem outro para Cristo – disse Edmar.
O deputado Nelson Trad (PMDB-MS) rebateu argumentando que a discussão não era em torno de gênero. Trad afirmou que ética não tem sexo e discordou da tese de que Ângela Guadagnin foi massacrada depois da dança no plenário porque é mulher, gorda, não pinta os cabelos e é do PT.
O afastamento ocorreu depois que o PPS protocolou representação pedindo punição para a deputada, além de outra do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) pedindo repreensão pública na Corregedoria. Como nenhum parlamentar pode atuar no Conselho se estiver respondendo a processo no órgão, o presidente Ricardo Izar (PTB-SP) comunicou o afastamento.
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