| 28/03/2006 14h54min
A sucessão de Antônio Palocci por Guido Mantega no Ministério da Fazenda trouxe pouca esperança de avanços para o setor coureiro-calçadista, que há quase dois anos enfrenta uma grave crise. Representantes das principais entidades da cadeia não acreditam em mudanças principalmente na questão cambial, a maior reclamação das empresas exportadoras. Nem mesmo as declarações de Mantega que defende um câmbio flutuante e uma taxa de juros civilizada animam os dirigentes.
– Não imaginamos que possa haver na gestão de Mantega alteração significativa, especialmente na questão do câmbio – disse Heitor Klein, diretor executivo da Abicalçados, Associação Brasileira dos Fabricantes de Calçados.
Já Paulo Glieber, diretor da Associação das Indústrias de Curtume, acredita em uma flexibilização maior nas questões tributárias e cambiais.
O presidente da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos, Eduardo Kunst, não é tão otimista.
– Pelas primeiras sinalizações, haverá aceleração na queda dos juros, mas nada que vá impactar na melhoria da competitividade – disse.
O setor decide esta semana se apóia uma marcha com dois mil trabalhadores desempregados a Brasília no dia 10 de maio. A proposta é de prefeitos da região.
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