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 | 23/03/2006 10h12min

Taxa de desocupação em Porto Alegre é de 7,5%

Emprego com carteira no setor privado cresce e rendimento cai em fevereiro

A taxa de desocupação na região metropolitana de Porto Alegre ficou estável (7,5%) no mês de fevereiro. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve crescimento no emprego com carteira no setor privado (6,7%) e o rendimento médio real caiu (-1%), frente ao ano anterior.

Conforme o IBGE, a taxa de desocupação não sofreu alteração em relação ao mês anterior ou em relação ao mesmo mês do ano anterior. A média nacional da desocupação foi apurada em 10,1%.

A população em idade ativa (3.319 mil pessoas) cresceu 2,5% (80 mil) em relação a fevereiro de 2005 e a proporção de pessoas voltadas para o mercado de trabalho (taxa de atividade) não variou neste período, sendo estimada em 55,4%.

A população ocupada (1.699 mil pessoas) não variou em relação ao mês anterior mas cresceu 3% no confronto com igual mês do ano anterior, somando 49 mil pessoas ocupadas. Esta elevação foi percebida no contingente de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (6,7%) e no total de pessoas ocupadas no grupamento Outros serviços (10,6%).

O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas (R$ 963,30) subiu 1,2% frente a janeiro e caiu 1,0% na comparação com fevereiro de 2005.

A ocupação manteve o comportamento de crescimento em relação ao ano anterior (3%) mas ficou estável frente a janeiro.

Por atributos pessoais observou-se que os homens correspondiam a 55,7% deste contingente, as pessoas com idade entre 10 e 17 anos correspondiam a 2,3% apenas e as pessoas com 50 anos ou mais representavam 18,0%. No que tange à escolaridade estimou-se 48,7% de pessoas ocupadas com 11 anos ou mais de estudo, 18,8% com 8 a 10 anos de estudo e 32,3% com até 7 nos de estudo.

No perfil da população desocupada, as mulheres representavam 58,4% do total de desocupados, contra 41,6% dos homens.

A distribuição por faixa etária tem seu maior percentual entre 25 a 49 anos (50,7%). Os principais responsáveis pela família respondiam por 27,7% das pessoas desocupadas.

Por escolaridade observou-se a que 44,6% dos desocupados possuíam pelo menos o ensino médio em fevereiro de 2006 frente a 42,7% em janeiro. A participação das pessoas que procuravam trabalho pela primeira vez correspondia a 12,6% do total enquanto os 87,4% restantes já tinham trabalhado antes.

IBGE
 
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