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 | 14/03/2006 23h10min

COB destinará mais 6 milhões para preparar atletas

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou nesta terça que investirá este ano cerca de R$ 6 milhões na preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro-2007, além dos projetos que já estão em vigor. O anúncio foi feito durante a apresentação do relatório técnico e financeiro da aplicação dos recursos da Lei Agnelo/Piva em 2005.

– Esta será uma verba suplementar específica para atender às necessidades das confederações em relação à preparação das equipes brasileiras para o Rio-2007, além da verba já prevista originalmente. A verba será liberada de acordo com o projeto apresentado ao Departamento Técnico do COB, que analisará cada um deles antes de liberar os recursos – explicou o presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman.

Em 2005, a Lei Agnelo/Piva gerou um total de R$ 70.500.266,51 ao COB. Deste montante, conforme prevê a lei, 10% foram destinados ao esporte escolar (R$ 7.055,026,65) e 5% ao esporte universitário (R$ 3.527.513,33). Dos 85% restantes, o COB utilizou R$ 24.970.170,64 em programas e projetos de fomento, desenvolvimento e manutenção do desporto e participação em eventos esportivos.

As confederações olímpicas utilizaram R$ 30.882.068,87, sendo que R$ 4.115.487,02 ficaram em um fundo de reserva. Para o presidente do COB, isso foi um dos fatores determinantes para o sucesso brasileiro na temporada.

– Em 2005 tivemos o melhor início de ciclo olímpico já registrado na nossa história. Foram vários títulos mundiais conquistados, novos recordes estabelecidos e obtidos outros resultados de expressão. O crescimento técnico qualitativo em todos os esportes neste início de ciclo olímpico nos faz acreditar em uma boa participação do Brasil nos Jogos Pan-americanos do Rio, em 2007, e nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008 – afirmou Nuzman.

De acordo com uma projeção conservadora do COB, a previsão de recursos da Lei Agnelo/Piva em 2006 é de R$ 56 milhões, sendo R$ 47,6 milhões (85%) para o COB e confederações, R$ 5,6 milhões (10%) para o esporte escolar e R$ 2,8 milhões (5%) para o esporte universitário. Para o presidente da entidade, apesar de fundamental para o desenvolvimento do esporte brasileiro, a Lei Agnelo/Piva não contempla a totalidade dos recursos necessários ao esporte olímpico.

– De acordo com o diagnóstico do esporte olímpico brasileiro feito pelo COB no ano 2000, a verba da Lei Agnelo/Piva corresponde a um terço das necessidades do esporte nacional. Desde 1983 venho alertando sobre a necessidade da criação de uma Lei de Incentivo Fiscal para as empresas que investirem no esporte. Nunca perdi a esperança de que um dia a área fiscal do governo se sensibilizará por este pedido – ressaltou Nuzman.

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