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 | 27/02/2006 16h33min

França e Brasil debatem propostas para desenvolvimento

Países participarão de conferência que se realiza a partir de terça em Paris

Os ministros de Assuntos Exteriores do Brasil, Celso Amorim, e da França, Philippe Douste-Blazy, se reuniram hoje para ultimar suas propostas para a Conferência Internacional para o Financiamento do Desenvolvimento, que se realizará amanhã e quarta em Paris.

Amorim e Douste-Blazy debateram assuntos da atualidade internacional e, sobretudo, o conteúdo da conferência dos próximos dias, promovido pelos dois países.

Brasil e França irão propor em Paris a criação de um Crédito Internacional de Compra de Remédios, destinado a portadores do vírus HIV, mas que também ajudará pacientes de tuberculose e malária nos países em desenvolvimento.

Para obter o financiamento, alguns países sugeriram métodos inovadores, como a imposição de uma taxa adicional sobre as passagens de avião - iniciativa que conta com o apoio do Chile -, que pode conseguir novos adeptos após a reunião em Paris.

A Conferência reunirá representantes de 95 países, dezenas de organizações internacionais e ONGs, além de contar com a presença, entre outros, do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, assim como cerca de 50 ministros de Exteriores, entre eles os do Brasil e de outros países ibero-americanos (Bolívia, Chile, Equador, Nicarágua e Uruguai) e da União Européia (Espanha, Reino Unido e Alemanha).

No encontro de hoje, Douste-Blazy e Amorim falaram também das relações bilaterais, já tendo em vista a visita do presidente francês Jacques Chirac ao Brasil, no mês de maio.

Os dois ministros discutiram as perspectivas de cooperação em áreas como saúde, aeronáutica, ciência e tecnologia, além de analisar a comemoração do ano do Brasil na França, que contou com mais de 300 eventos que atraíram 15 milhões de espectadores, motivo pelo qual pensam em promover o Ano da França no Brasil.

Além disso, eles também repassaram assuntos da atualidade internacional, como a situação no Haiti após as eleições presidenciais e o processo de reforma do Conselho de Segurança da ONU, ao qual o Brasil defende um posto permanente.

AGÊNCIA EFE

 
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