| 26/01/2006 10h47min
Coordenador da campanha de Germano Rigotto ao Palácio Piratini em 2002, o atual chefe da Casa Civil, Alberto Oliveira, deverá exercer novamente a função na prévia do PMDB à Presidência da República.
Oliveira deverá antecipar sua saída da Casa Civil - antes planejada para 31 de março. Ele pretende concorrer a deputado federal e reluta em assumir o compromisso na campanha de Rigotto para poder se concentrar na própria eleição. A confirmação da prévia para a escolha do candidato a presidente no dia 19 de março e a pressão do governador o persuadiram.
Mesmo que assuma a coordenação da campanha de Rigotto na prévia, porém, o chefe da Casa Civil deverá manter seu projeto pessoal. Se Rigotto vencer a disputa contra o ex-governador do Rio Anthony Garotinho, Oliveira espera passar a tarefa adiante e se dedicar à corrida pela vaga na Câmara.
– Já fiz muito sacrifício pelo PMDB. Agora chegou a minha vez de buscar um mandato – costuma dizer o
secretário quando perguntado se renunciaria
à candidatura a deputado para coordenar a campanha do governador.
Oliveira irá trabalhar no diretório estadual do PMDB, que está sendo transformado na central de operações da pré-campanha. Localizada na Avenida Farrapos, em Porto Alegre, a sede tem 16 funcionários. É lá, por exemplo, que o setor de informática da legenda montou o banco de dados com informações a respeito de todos os convencionais.
Diante da relutância inicial do secretário, outras opções chegaram a ser pensadas pela cúpula do PMDB gaúcho, entre elas o chefe de gabinete de Rigotto, Luiz Carlos Mello. Homem de confiança do governador, Oliveira é um velho amigo que esteve ao lado do chefe desde o início da campanha de 2002, quando as perspectivas de vitória eram praticamente nulas. Na chefia da Casa Civil, é o secretário mais próximo de Rigotto e seu principal conselheiro.
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