| 12/01/2006 13h33min
Das 1,057 milhão de vagas criadas pela indústria, 75,99% foram oferecidas em municípios distantes das principais regiões metropolitanas. Levantamento do Senai divulgado hoje aponta as vantagens fiscais e o baixo custo da mão-de-obra oferecidos por municípios como os principais fatores que influenciaram o crescimento.
Conforme o Senai, a cada grupo de quatro empregos abertos pelo setor no período, apenas um surgiu nos grandes centros urbanos. No comércio, essa proporção foi de 57,8% e, nos serviços, de 44,2%. Entre os principais pólos de emprego industrial no interior do país se destacaram Campinas, São José dos Campos, Franca, Joinville, Blumenau, Caxias do Sul e Divinópolis.
Do estoque de 6,06 milhões de postos de trabalho existentes no setor em 1999, 55,98% estavam fora das Capitais. As mudanças no perfil do mercado de trabalho integram o estudo Geração do Emprego Industrial nas Capitais e no Interior, feito pela Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
O estudo mostra ainda que, apesar do crescimento da oferta de postos de trabalho no interior, 11 Capitais se destacam entre as 50 microrregiões responsáveis pela criação de 60% dos empregos industriais criados entre 2000 e 2004.
Dessas microrregiões, 39 estão localizadas no Sul e no Sudeste. As 50 microrregiões que mais eliminaram empregos industriais nos últimos cinco anos estão concentradas em regiões menos desenvolvidas do país. Dessas, 22 ficam no Nordeste, sete no Centro-Oeste e três no Norte. Apenas 18 estão localizadas no Sul ou no Sudeste.
De acordo com a pesquisa, a microrregião que mais criou empregos industriais no país foi Porto Alegre. Com uma indústria diversificada, a capital gaúcha abriu 48.496 empregos industriais entre 2000 e 2004, principalmente nos segmentos de metalurgia, mecânica, calçados, borracha, fumo e couros.
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