| 30/12/2005 14h30min
“Os preços administrados devem subir menos no ano que vem.” A estimativa é de André Furtado Braz, coordenador da pesquisa de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo Braz, a previsão da FGV é de que essas tarifas – como de telefone e luz – subam menos por serem reajustadas pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que este ano foi o menor desde 1989. Braz também destacou o resultado baixo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
Braz lembrou que o início do ano sempre é marcado por reajustes como mensalidades escolares, o que em geral é um momento de pressão sobre a inflação. No Rio de Janeiro, por exemplo, o ano começa com reajuste de R$ 0,10 nas tarifas de ônibus urbano que a partir do dia 7 passarão a custar R$ 1,90. Isso de acordo com o coordenador vai refletir nos cálculo do índice ao consumidor.
– Vai ser mais um ponto a favorecer a aceleração do índice neste momento, mas são efeitos pontuais e passageiros que não influenciam o comportamento do IPC em termos de núcleo, que é a nossa medida mais precisa de inflação para saber se há aumentos generalizados – afirmou.
Os preços administrados são chamados assim porque necessitam de autorização de órgãos reguladores para sofrerem reajustes.
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