| 27/12/2005 13h01min
O atual presidente da Gtech do Brasil, Fernando Antônio de Castro Cardoso, inicou seu depoimento no final da manhã desta terça na Polícia Federal em Brasília. Cardoso deve ser ouvido sobre a suspeita de que o ex-assessor do ministro Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto (SP), Rogério Buratti, teria intermediado o contrato entre a Gtech e a Caixa Econômica Federal (CEF) para a administração de loterias.
Na ocasião em que o contrato foi firmado, Cardoso não era presidente da multinacional. O executivo chegou há pouco à sede da PF, entrou pela garagem e não falou com a imprensa.
Leonardo Rolim, assessor da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Bingos (CPI dos Bingos), acompanha o depoimento. Segundo ele, a expectativa da comissão é que Cardoso traga novidades em relação ao que foi dito anteriormente à CPI pelo ex-diretor de marketing da Gtech, Marcelo Rovai, e pelo ex-presidente da multinacional, Antônio Carlos Lino da Rocha.
O assessor explicou que Cardoso não foi chamado a depor na CPI justamente porque não era presidente da Gtech na época em que o contrato com a CEF foi assinado. Rolim também afirmou que é possível que Cardoso traga novidades sobre uma outra negociação ocorrida entre a Gtech e a CEF no segundo semestre de 2003, quando ele já era presidente da multinacional.
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