O dólar à vista continua com forte queda nesta terça, e promete interromper uma seqüência de altas que já durava nove dias seguidos. Às 12h12min, a moeda norte-americana caía 1,47%, cotada por R$ 2,345 na compra e R$ 2,347 na venda. No mesmo horário, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuava 0,46%, aos 32.854 pontos.

Em nove dias de alta o dólar subiu 9,4%. A puxada ocorreu como reflexo de ajustes dos bancos perante as compras agressivas de dólares feitas pelo Banco Central. A queda desta terça reflete a redução da atuação do BC, que está ofertando 8.300 contratos de swap reverso, contra 12.500 contratos oferecidos nos últimos dias. A decisão do BC pode indicar apenas uma pausa de final de ano, mas também poderia sinalizar menor agressividade em janeiro.

A Bovespa passa por sessões de realização de lucros e por isso tem tido comportamento mais discreto. Nesta terça, os destaques são a deflação de 0,06% medida pela segunda prévia do IGP-M e a inflação de 0,18% da segunda quadrissemana de dezembro medida pelo IPC-Fipe. No cenário americano, o índice de preços ao produtor (PPI) mostrou deflação de 0,07%, a maior queda de preços desde 2003. A queda reforça a tese da necessidade de interrupção dos aumentos de juros naquele país.

Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de Net PN (+2,85%) e Celesc PNB (+1,44%). As quedas mais significativas do índice são de Brasil Telecom Participações PN e ON, que recuam 4,61% e 4,38%, respectivamente.