| 13/12/2005 14h16min
O auxiliar de tesouraria do PP, Valmir Crepaldi, disse hoje em depoimento no processo contra o presidente partido, deputado Pedro Correa (PE), no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, que recebeu ordens de não contabilizar os R$ 700 mil recebidos do PT.
De acordo com Crepaldi, o dinheiro foi usado para pagar os honorários do advogado Paulo Goiás, que defende o deputado Ronivon Santiago (PP-AC) em 38 processos judiciais no Acre. Segundo Valmir, foram dois pagamentos de R$ 300 mil e um de R$ 100 mil. Ele disse, ainda, que o advogado entregou recibos do pagamento.
Valmir Crepaldi disse que os recibos entregues pelo advogado eram de um valor maior ao que foi efetivamente pago. Segundo ele, foram dois recibos de R$ 400 mil para cada pagamento de R$ 300 mil e um recibo de R$ 130 mil para o pagamento de R$ 100 mil.
Diante dessa informação, o relator do processo, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), pediu que o partido forneça ao
Conselho a quebra do sigilo telefônico no mês
de setembro de 2003 para conferir a quantidade de ligações feitas entre o escritório do PP e o escritório do advogado Paulo Goiás.
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