| 07/11/2005 14h15min
O presidente da Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, Luiz Fernando Carvalho, disse hoje que a adesão de cerca de 4 mil fiscais federais agropecuários à greve compromete o serviço de certificação de produtos para exportação e importação do país. Ele alertou que em Mato Grosso do Sul, onde foram detectados focos de febre aftosa, os fiscais não vão parar as ações de combate à doença.
Segundo Carvalho, os fiscais federais agropecuários decidiram parar as atividades a partir de hoje porque o governo não cumpriu um acordo firmado na última greve, em abril do ano passado. Eles também reivindicam aumento salarial, equiparação das gratificações entre os fiscais da ativa e aposentados, o descontingenciamento (desbloqueio) de recursos para o Ministério da Agricultura e o aumento das verbas para a defesa fitossanitária.
Carvalho informou que, na última sexta, dia 4, reuniu-se com representantes dos ministérios da Agricultura e do Planejamento para discutir uma solução para o impasse. Segundo ele, o governo propôs a formação de um grupo de trabalho para analisar a questão em 15 dias, o que não foi aceito pela associação.
A assessoria de imprensa do ministério da Agricultura informou que o órgão continua negociando com a categoria.
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