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 | 06/11/2005 14h19min

Laura Bush visita Biblioteca Demonstrativa de Brasília

Primeira-dama norte-americana conversou com professores de inglês

A primeira-dama norte-americana, Laura Bush, destacou hoje durante visita à Biblioteca Demonstrativa de Brasília a importância de Brasil e Estados Unidos se conhecerem mais, principalmente a história e cultura de cada um.

– Todos nós temos esteriótipos, mas temos mais em comum do que pensamos – ressaltou a mulher de George W. Bush.

Laura Bush é bacharel em educação e tem mestrado em biblioteconomia. Durante a visita, ela conferiu o acervo, todo em língua inglesa, da sala Elizabeth Bishop, resultado de uma parceria entre a Embaixada dos Estados Unidos e a biblioteca. Desde 2003, a instituição mantém convênio com os EUA, que em 2004 doou todos os livros e um computador para a sala.

A primeira-dama também participou de uma mesa redonda com cinco professores brasileiros de língua inglesa. Durante a conversa, perguntou quais ferramentas e metodologia os professores usavam para incentivar os alunos a aprenderem a língua; questionou os desafios do ensino frente à falta de materiais e as dificuldades que os professores enfrentam no dia-a-dia para estimular os alunos.

O professor José Eugenio Alvin, do Centro Interescolar de Línguas de Brasília, disse que os baixos salários são um dos principais problemas, já que os professores preferem deixar os centros de ensino público para trabalhar em instituições privadas. Mas, segundo ele, uma maneira de superar os entraves causados pela falta de recursos é criar materiais alternativos.

– Nós gravamos programas da TV a cabo e mostramos aos alunos que há várias formas de ter acesso à materiais interessantes. Isso faz com que eles não só aprendam a língua como também se divirtam com isso – disse o professor.

Laura Bush falou sobre o programa norte-americano "Teach for America", que seleciona os melhores alunos em diversas áreas de formação para trabalhar durante dois anos como professores em escolas públicas com o objetivo de diminuir as desigualdades e garantir o acesso de todos à educação. Segundo ela, muitas profissionais gostam e continuam trabalhando nas escolas, mesmo após o fim do programa.

A primeira-dama também ouviu a canção "Aquarela do Brasil", cantada por seis crianças do coral da Escola de Música de Brasília.

AGÊNCIA BRASIL
 
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