O meia Roger, do Corinthians, deixou o hospital São Luiz na manhã de hoje, após ter sido submetido a uma cirurgia para reconstituição dos ligamentos e de uma fratura no tornozelo direito. Ao contrário do que se esperava, o jogador, em entrevista coletiva, mostrou otimismo em relação à recuperação, que deve durar cerca de dois meses, e disse que o mais triste é estar fora das partidas do alvinegro na reta final do Brasileirão.

– Nos dois primeiros dias senti muita dor e só dormi à base de remédios. Mas agora está tudo bem e vai dar tudo certo. A expectativa é que daqui a um mês eu já possa fazer bicicleta, ainda sem botar o pé no chão – disse o meia, que vestia uma camisa do Corinthians com as inscrições “Volto Logo” no canto direito.

O camisa 7 do Timão relatou o que passou em sua cabeça no momento da contusão.

– O que mais passa nessa hora é a tristeza de ficar fora desses jogos decisivos, da reta final do campeonato. Mas depois a gente pensa melhor e acho que eu deixei o time bem, que contribui para a boa colocação do time no Nacional – acredita.

Sobre a afirmação do lateral Cicinho, do São Paulo, em relação ao fôlego do Corinthians no fim do Brasileiro, Roger desdenhou.

– O time não vai amarelar não. O time dele não está disputando nada e ele tem que falar do time que está disputando alguma coisa. O título ainda não está com a gente, mas confio nos meus companheiros e na superação do Corinthians – afirmou.

Até a próxima segunda, dia 7, Roger ficará em repouso absoluto. Depois, o jogador inicia a chamada “fisioterapia estática”, quando vai retirar a tala por alguns minutos ao longo do dia para breves exercícios. A fisioterapia propriamente dita, só deve acontecer em um mês.

– Quero voltar o mais rápido possível porque no ano que vem tem Libertadores, Paulista e vamos ter muito trabalho – finalizou o atleta.