| 01/11/2005 15h06min
A condição do Paraná como um dos Estados suspeitos de ter focos de febre aftosa foi um dos assuntos tratados hoje na Escola de Governo, evento realizado às terças pelo governador Roberto Requião, com a participação de todos os secretários e dirigentes de órgãos estatais paranaenses.
Segundo o vice-governador e secretário de Agricultura, Orlando Pessuti, nas próximas horas deve ser divulgado o laudo final com o resultado dos exames feitos em 19 animais que apresentaram sintomas da doença no Paraná.
De acordo com Pessuti, algumas informações já recebidas, em caráter oficial, dão conta de que muitos dos exames feitos até agora apresentaram resultado negativo, mas alguns tiveram reações positivas, que não se sabe se são referentes à doença ou reações à vacina. Com isso, o animal teve que ser abatido, na região de Maringá, para que mais amostras fossem enviadas ao Laboratório Nacional de Agricultura, no Pará, onde estão sendo realizados os exames.
O secretário disse que o trabalho realizado agora no Paraná é de prevenção, e não mais de precaução, porque a doença está instalada em Mato Grosso do Sul.
– Temos, portanto, obrigação de nos prevenir, adotando medidas enérgicas – afirmou Pessuti.
Agora à tarde, em São José dos Pinhais, a secretaria da Agricultura lança a segunda etapa da campanha de vacinação contra a aftosa no Paraná. A meta é imunizar 10,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos, o que corresponde a 100% de cobertura no Estado.
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