| 24/10/2005 18h17min
O presidente da Federação Baiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues, continua insistindo para que sejam anuladas as partidas da Série B apitadas pelos juizes citados no escândalo da Máfia do Apito. Apesar de Luiz Zveiter, que preside o STJD, não ser favorável à medida, a entidade entra com ação do Bahia, nesta segunda, pedindo que sejam desconsiderados os resultados das partidas dirigidas por Paulo José Danelon, Carlos Jack Rodrigues Magno e Marcos Tadeu Silva Mafra.
Se os jogos forem remarcados, tanto o Bahia quanto o Vitória podem ser beneficiados, e têm nova chance de permanecer na Série B.
– Os jogos apitados por estes árbitros devem ser anulados, seguindo os mesmos critérios adotados para invalidar os compromissos remarcados da Série A. Estas pessoas foram denunciadas como fraudadoras de resultados – disse o presidente da entidade.
Rodrigues falou sobre como a decisão poderia mudar os rumos da Série B do Brasileirão, favorecendo os clubes baianos.
– Caso o jogo Paulista 4 x 0 Guarani fosse invalidado e o novo jogo terminasse pelo menos empatado, o Vitória não seria rebaixado e sim o Paulista – disse.
O presidente da federação sugere que os jogos Portuguesa 0 x 4 Ituano e Ituano 2 x 1 Marília, apitados por Danelon, também sejam desconsiderados.
– Se nos novos jogos houvesse vitória da Portuguesa e do Marília, Ituano e Bahia ficariam igualados em número de pontos ganhos (25) e em número de vitórias (sete), decidindo tudo no saldo de gols. A outra hipótese, caso o jogo Portuguesa 4 x 1 Bahia fosse anulado e no novo jogo o Bahia vencesse pelo placar mínimo, o tricolor somaria 28 pontos e não seria rebaixado. Além de trazer situação complicadíssima para os oito classificados – explicou.
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