| 20/10/2005 10h39min
O PSDB insiste na tese da prescrição para livrar o presidente do partido Eduardo Azeredo da denúncia de uso de caixa dois. Ontem, o ex-tesoureiro Cláudio Mourão confirmou que recebeu R$ 11 milhões do empresário Marcos Valério para a campanha do atual senador do governo mineiro em 1998. O custo total teria sido de R$ 20 milhões, mas foram declarados apenas R$ 8,5 milhões à Justiça Eleitoral.
Em entrevista ao programa Atualidade da Rádio Gaúcha, o líder tucano no Senado, Arthur Virgílio, disse que se o partido cometeu alguma irregularidade ela é diferente da do PT. Virgílio alegou ainda que Azeredo é inocente pois não tinha conhecimento da operação.
– É um delito prescrito. Muito mais que o cometido pelo PT. É uma cortina de fumaça que tentaram jogar para misturar pessoas de outros partidos – disse.
Ainda na CPI dos Correios, o ex-tesoureiro disse ainda que ele próprio tem R$ 1,6 milhão a receber de Azeredo. Virgílio explicou que o dano político à Azeredo é muito grande.
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