O Liverpool, atual campeão europeu e líder do Grupo G da Liga dos Campeões, tentará confirmar nesta quarta seu favoritismo sobre o Anderlecht, lanterna da chave. Além dos três pontos em jogo, a partida terá um conteúdo simbólico. Será a primeira vez que o Liverpool jogará em Bruxelas desde a final da Copa da Europa de 1985, contra a Juventus, no Estádio de Heysel. Naquela ocasião, uma grande confusão acabou em tragédia, com 39 mortos.

O técnico do Liverpool, o espanhol Rafael Benítez, previu um duelo emocionante contra o Anderlecht. Mas suas palavras não escondem o favoritismo do time inglês. O Liverpool lidera a chave com quatro pontos, conquistados em uma vitória fora de casa por 2 a 1 sobre o Bétis e um empate sem gols em casa com o também inglês Chelsea.

A tentativa de ganhar o bi da Liga dos Campeões já parece como a grande chance do Liverpool na temporada 2005/2006, pois o desempenho do time no Campeonato Inglês tem sido decepcionante. O time, que no sábado venceu o Blackburn Rovers por 1 a 0, está em um modesto 12º lugar, com 10 pontos - 17 a menos que o Chelsea, líder e atual campeão. Na Liga dos Campeões, o Chelsea está em segundo lugar, também com 4 pontos, mas desvantagem no saldo de gols. O Anderlecht perdeu as duas partidas, e, portanto, ainda não pontuou.

O principal desfalque do Liverpool no estádio Constant Vanden Stock, em Bruxelas, será seu capitão, Steven Gerrard, que está contundido. No ataque, Benítez pode manter o francês Djibril Cissé, que marcou o gol da vitória sobre o Blackburn.

– É uma possibilidade. O Anderlecht sabe que tem que ganhar para ter chances de se classificar, e é consciente de que esta pode ser sua última chance – disse o treinador.

No Anderlecht, o grande desfalque é o Vicent Kompany, que está há um mês afastado dos campos devido a uma hérnia de disco. Mas o técnico Frank Vercauteren poderá contar com o defensor finlandês Hannu Tihinen, que acaba de se recuperar de uma bronquite.

– Será muito difícil, mas tentaremos impor nossas qualidades – afirmou o treinador da equipe belga.

AGÊNCIA EFE