| 18/10/2005 13h37min
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Gabriel Alves Maciel, descartou que os focos de aftosa detectados no Estado de Mato Grosso do Sul tenham sido causados por uma variação do vírus. De acordo com ele, trata-se de um vírus comum nos países do Sul. A outra hipótese, de que a vacina utilizada no Brasil não seria eficaz, foi descartada após análise em que se verificou que a imunização é de 99%.
Maciel disse que três outras causas podem ser levantadas: a vacina não teria sido bem manipulada na propriedade de Eldorado, no Mato Grosso do Sul; a vacinação teria sido seletiva, deixando os animais mais jovens (os mais atingidos) de fora; e, por último, teria havido a migração de animais de uma área não vacinada para dentro da área hoje isolada.
O secretário afirmou, no entanto, que não há riscos de que os animais contaminados deixem a área protegida.
– Esta área está completamente isolada. Temos mais de 20 equipes
na região e, em cada fronteira de
município, só entra e sai veículo ou pessoas desinfectadas. Além disso, não há nenhum tipo de movimentação de animais – afirmou.
Três novos focos da doença localizados dentro da área protegida foram confirmados nesta segunda, dia 17. O secretário não descartou o surgimento de outros focos nessa mesma região isolada.
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