| 14/10/2005 14h52min
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) reduziu o ritmo, mas continua a apresentar desempenho negativo nos negócios desta tarde. Às 14h40min, o Índice Bovespa marcava 29.611 pontos, com queda de 0,90%. O dólar à vista recuava 0,44% e era cotado por R$ 2,247 na compra e R$ 2,249 na venda.
O mercado financeiro nacional teve uma manhã bastante agitada, com os investidores atentos ao noticiário vindo dos Estados Unidos. A Bovespa chegou a cair mais de 2%, com as ordens de venda lideradas pelos investidores estrangeiros. A principal expectativa do dia era com a inflação ao consumidor americano, que acabou sendo bem recebida. A taxa cheia ficou em 1,2%, a maior em 25 anos, mas o núcleo da inflação ficou em 0,1%, abaixo do esperado. Com isso, diminuiu o temor de que o Federal Reserve aumente a dose nos aumentos de juros dos Estados Unidos. Mas outros fatores influenciaram os mercados emergentes, como a repercussão das fraudes da corretora americana Refco.
Os títulos da dívida externa brasileira sofrem volatilidade desde o início do dia e alternam altas e baixas. O Global 40, papel brasileiro mais negociado, tem 0,32%, cotado a 117,88% do seu valor de face. O risco-país chegou a ultrapassar os 403 pontos centesimais, mas agora recua 5 pontos, marcando 386 pontos.
Entre as ações que fazem parte do Índice Bovespa, as maiores quedas são de Cemig ON (-5,69%) e Tele Leste Celular PN (-5,45%). As altas mais significativas do índice são de Braskem PNA (+1,67%) e Sadia PN (+1,45%).
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