| 14/10/2005 11h30min
Apesar do clima aparentemente menos tenso no cenário internacional, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não teve fôlego para sustentar um pregão de recuperação e voltou a operar em terreno negativo. Às 11h09min, o Índice Bovespa tinha 29.346 pontos, com baixa de 1,79%. O dólar à vista operava estável no mesmo horário, cotado a R$ 2,257na compra e R$ 2,259 na venda.
Depois de dois dias de forte alta, os juros dos títulos americanos voltam a cair hoje. No entanto, os títulos brasileiros ainda operam em baixa. O Global 40, principal deles, tem baixa de 0,11%, cotado a 117,38% do seu valor de face. O risco-país brasileiro sobe 7 pontos, para 398 pontos centesimais.
No câmbio, a previsão é de que o Banco Central volte a comprar dólares, como vem acontecendo a cada dia. O volume de compra dependerá do fluxo de ingresso de recursos externos ao país.
A inflação ao consumidor americano ficou em 1,2% em setembro, a maior nos últimos 25 anos. Mas o núcleo da inflação ficou em 0,1%, abaixo das estimativas dos analistas. Em princípio, a leitura da inflação é de que não haverá necessidade de aumento maior dos juros americanos. Para isso também colabora o fato de a produção industrial americana ter tido queda de 1,3% em setembro.
Na Bovespa, as maiores quedas no Índice Bovespa são de Tele Leste Celular PN (-5,45%) e Tim Participações ON (-5,38%). As maiores altas são de Embraer PN (+1,28%) e Souza Cruz ON (+0,80%).
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