| 07/10/2005 14h44min
A França disputa neste sábado uma partida decisiva, em Berna, contra a Suíça, com quem disputa a classificação direta para a Copa do Mundo da Alemanha, em uma partida na qual os franceses voltam a depositar toda a esperança no talento de Zinedine Zidane para garantir a vaga. A seleção francesa é uma das grandes da Europa que enfrenta com agonia as Eliminatórias Européias – assim como a Espanha e a Inglaterra –, mas a partida contra a Suíça pode dar a tranqüilidade à equipe.
Uma vitória significa classificação matemática, tanto para a França como para a Suíça. Pelo retrospecto, os franceses são favoritos, mas a figura de Zidane emerge mais do que nunca como a do salvador, já que a França não poderá contar com seus dois principais atacantes: Henry e Trezeguet, ambos lesionados.
Zidane tem a responsabilidade de levar nos ombros a liderança da seleção, um papel que cumpriu nos três jogos partidos da França, depois de ter desistido da decisão de abandonar a seleção para ajudar a resgatar uma equipe com problemas. No entanto, o craque não está em sua melhor forma já que uma lesão no jogo contra a Irlanda lhe permitiu jogar apenas meia hora no último mês.
Mas a França confia nele. Desde sua volta à seleção, os franceses contam as partidas com vitórias e se há alguns meses a classificação para a Copa parecia difícil, agora pode ser garantida com uma vitória na Suíça. A partida de amanhã pode servir para que a França ganhe a classificação para uma Copa nos campos pela primeira vez desde 1985, quando conseguiram a vaga para a Copa do México.
Depois, os franceses ficaram de fora das copas da Itália e dos Estados Unidos e voltaram em 1998 na qualidade de anfitriões, quando faturaram o título sobre o Brasil. A França tinha se acostumado a ganhar uma vaga na Copa do Mundo graças a um homem, Michel Platini, que foi decisivo na classificação para as Copas da Argentina (1978), Espanha (1982) e do México (1986).
A Suíça, por sua vez, também sabe que a partida pode garantir sua classificação para a Copa, pela primeira vez desde 1994. Invictos nas Eliminatórias, os suíços asseguram que a vitória contra os franceses é possível, já que conseguiram arrancar um empate no jogo de ida, no Stade de France. O técnico Kobi Kuhn repetiu que não fará uma marcação individual a Zidane, porque "a França tem outros bons jogadores", mas a seleção mostra respeito pelo craque. O atacante Marco Streller resumiu o sentimento suíço com uma frase:
– Eu preferia uma França com Henry e Trezeguet mas sem Zidane – considera.
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