| 07/10/2005 09h30min
O presidente do PT, Tarso Genro, descartou hoje que o partido tenha recomendado a renúncia a deputados do partido suspeitos de receber o mensalão. Com força e convicção, o gaúcho reafirmou a posição de negar legenda a correligionários que eventualmente abandonem os cargos na Câmara.
– Temos uma posição forte logo que assumi o partido. Mantenho essa posição. Tenho absoluta certeza que, tanto na atual direção quanto naquela que se vier formar, a posição será mantida. Reitero: aquele parlamentar que renunciar não deve ter legenda no partido para concorrer novamente.
Na edição de hoje, o jornal O Estado de S. Paulo noticiou um acordo interno do partido que recomendaria a renúncia a João Magno (MG), João Paulo Cunha (SP), José Mentor (SP), Josias Gomes da Silva (BA), Paulo Rocha (PA) e Professor Luizinho (SP). A intenção seria dar uma esfriada na atual crise política.
Durante entrevista ao programa Atualidade da Rádio Gaúcha, Tarso aproveitou para criticar o comportamento das CPIs no Congresso Nacional. Ele comparou a demora das comissões em apresentar resultados.
– A Direção Nacional, se quiser, pode julgar o processo do Delúbio (Soares, ex-tesoureiro) no dia 22. O processo está pronto e está bem mais rápido que as CPIs – ironizou.
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