| 06/10/2005 14h44min
O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou que o superávit primário é o caminho escolhido para a redução das dívidas. Em resposta ao senador Leomar Quintanilha (PCdoB-TO), que questionou a meta atual de superávit primário, Meirelles disse que governar é fazer opções e que essa meta é definida pelo Legislativo em conjunto com o Poder Executivo.
A proposta de Lei Orçamentária para 2006 mantém o superávit primário em 4,25% do PIB. Meirelles participa hoje de uma audiência na Câmara dos Deputados, promovida pela Comissão Mista de Orçamento, em parceria com as comissões de Finanças e Tributação; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Fiscalização Financeira e Controle.
Sobre a evolução da taxa de juros real (descontada a inflação), o presidente do Banco Central lembrou que, nos primeiros quatro anos do Plano Real, essa taxa era superior a 20% ao ano. Nos quatro anos seguintes, caiu pela metade e, nos três anos posteriores, chegou a 2/3 do período anterior.
Em relação ao crédito concedido por meio de desconto em folha aos aposentados, questão levantada pelo deputado Pauderney Avelino (PFL-AM), Meirelles avaliou que o aumento dessas operações geralmente tem papel positivo. Ele lembrou que grande parte do crédito tomado foi utilizado para pagar dívidas mais caras. O presidente do BC informou que o governo está tomando cuidado para que não haja publicidade enganosa sobre esse crédito.
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