| 05/10/2005 22h41min
Os 3,6 mil metros de altitude de La Paz, na Bolívia, serão sempre um incômodo para os jogadores da Seleção Brasileira. Para o penúltimo confronto pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, a escrita deve se manter. Os departamentos técnicos e médicos da CBF já organizaram uma planilha para minimizar os efeitos da altitude.
– Sabemos que os 15 primeiros minutos são os mais difíceis para os jogadores. Depois, com o decorrer da partida eles se adaptam – afirmou o médico cardiologista da Seleção, Serafim Borges.
Para minimizar o esforço foi organizada uma planilha de atividades. Com isso, a idéia é que o grupo de jogadores chegue em La Paz no dia do jogo e siga direto para o estádio. O fator campo sempre foi determinante para os jogos na Bolívia. Os adversários do próximo domingo foram os únicos a terem vencido duas vezes o Brasil no retrospecto das Eliminatórias. O primeiro vez foi em 1993, por 2 a 0, e em 2001, por 3 a 1, ambos no Estádio Hernando Siles, em La Paz.
– A altitude de La Paz não é mais novidade para ninguém. Mas sempre será um jogo anormal. Tanto que perdemos lá nas últimas duas vezes que jogamos lá – disse Ronaldo, artilheiro do Brasil nas Eliminatórias.
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