| 28/09/2005 20h52min
O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que disputa com José Thomaz Nonô (PFL-AL) o segundo turno da eleição para a presidência da Câmara, não acredita que o governo tenha "jogado pesado" para tentar elegê-lo, liberando verbas federais para emendas parlamentares ao orçamento. Ele afirmou que assiste a isso como espectador, pela imprensa e pela televisão, e não acha que tenha ocorrido.
Rebelo também desmentiu que teria sido oferecido o Ministério da Educação a um partido para que seus deputados votassem nele. O candidato se disse um otimista por natureza, mas acredita que Nonô também seja. Por isso, ele prefere esperar o resultado das urnas. Rebelo afirmou que participou de reunião com os líderes partidários sobre a reforma política e que considera o ponto principal a votação do financiamento de campanhas.
Em relação ao grande número de medidas provisórias (MPs) que costumam trancar a pauta do Plenário, o candidato disse acreditar que é sempre possível substituí-las por projetos de lei com urgência. O parlamentar ressaltou, porém, que vai esperar e colocar em votação a proposta da comissão especial criada para analisar mudanças no rito de tramitação das MPs.
Já foram apurados mais de 320 votos e Rebelo tem uma pequena vantagem sobre Nonô. Às 20h50min, Rebelo tinha 173 contra 166 de Nonô.
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