| 27/09/2005 17h07min
Depois de atingir seu menor valor em mais de quatro anos o dólar à vista teve uma correção e fechou em alta de 0,35% nesta terça, cotado a R$ 2,257 na compra e R$ 2,259 na venda. O risco-país brasileiro subiu seis pontos e terminou o dia aos 359 pontos centesimais.
A principal discussão dos profissionais de câmbio girou em torno da possibilidade de o Banco Central voltar a comprar dólares no mercado. Na véspera, o presidente do BC, Henrique Meirelles, descartou intervenções no câmbio para conter a queda da cotação.
As especulações sobre a possibilidade de um leilão de "swaps reversos" ajudaram a pressionar a moeda. Nas vendas de "swaps" ou nas compras de dólares no mercado à vista, o BC jamais afirma estar buscando elevar o patamar do dólar, embora o efeito prático das operações seja exatamente esse. A justificativa é a recomposição de reservas ou a redução da dívida pública atrelada ao câmbio.
As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em leve alta, acompanhando a depreciação do restante do cenário. Um dos destaques do dia foi o IPC-Fipe, que abandonou a deflação e subiu 0,26% na terceira quadrissemana de setembro.
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 fechou com taxa de 19,03% ao ano, contra 19,02% do fechamento de segunda-feira. O DI de abril teve a taxa elevada de 18,53% para 18,55% anuais. A taxa de janeiro de 2006 subiu de 17,64% para 17,69% anuais. A taxa Selic é hoje de 19,50% ao ano.
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