| 22/09/2005 10h32min
A Corregedoria da Câmara ouve neste momento o deputado Wanderval Santos (PL-SP). Ele foi incluído na lista de 18 parlamentares do relatório parcial conjunto das CPIs dos Correios e do Mensalão, que recomenda abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra eles.
Nos documentos enviados pelo Banco Rural às CPIs, o assessor do deputado Wanderval Santos Célio Marcos Siqueira aparece como beneficiário de R$ 150 mil. Santos, em sua defesa, argumenta que a única prova em que se fundamentam as CPIs é o fato de seu motorista ter ido à agência do Banco Rural em Brasília, em 2003, a pedido do ex-deputado Carlos Rodrigues, buscar uma encomenda. Santos garante que não teve conhecimento da ida de seu assessor ao banco.
O depoimento do deputado atende a decisão da Mesa Diretora da Câmara, que concedeu prazo de cinco sessões para que 16 deputados acusados pelas Comissões se defendam na Corregedoria da Casa. A decisão da Mesa foi comunicada após o Supremo Tribunal Federal ter concedido liminar a seis deputados do PT (João Paulo Cunha, Josias Gomes, Professor Luizinho, Paulo Rocha, José Mentor e João Magno).
Os deputados alegaram que a instauração de procedimento disciplinar contra eles contrariou os princípios da ampla defesa, do devido processo legal e da presunção de inocência.
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