| 21/09/2005 16h32min
Puxados pelos setores de serviço e comércio, o mercado formal de trabalho apresentou em agosto um saldo positivo de 135.460 postos. O resultado foi melhor do que as 117.473 vagas registradas em julho, mas ficou abaixo dos mais de 229 mil empregos criados em agosto de 2004.
Um dos motivos para a desaceleração nas contratações com carteira assinada é o fraco desempenho da indústria. Em agosto, o segmento empregou 18,1 mil trabalhadores, contra os 72.168 do mesmo período de 2004. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho.
– O mercado continua crescendo, mas numa velocidade inferior à de 2004 –reconheceu o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
Segundo Marinho, o início de redução na taxa básica de juros da economia (Selic) vai ajudar a reverter o processo.
Em contrapartida, o ramo de serviços foi responsável pela abertura de mais de 70,8 mil postos e o comércio, por outros 43,5 mil. De um total de 1,21 milhões de empregos criados pelo governo neste ano, os dois setores foram responsáveis por 658,8 mil.
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