| 19/09/2005 09h55min
O dólar à vista abriu em alta de 0,26% nesta segunda, cotado a R$ 2,303 na compra e R$ 2,305 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros recuam levemente e o risco-país nacional tem alta de 4 pontos, aos 366 pontos centesimais.
A semana começa com a leitura do Boletim Focus, pesquisa realizada pelo Banco Central junto a cem instituições financeiras. A novidade é que, depois de 17 semanas consecutivas, o mercado deixou de reduzir o percentual estimado para a inflação deste ano. A projeção do IPCA subiu levemente, de 5,20% para 5,21%. Para 2006, a taxa ficou estável, em 4,80%.
A interrupção das projeções de inflação ocrre logo depois de a Petrobras anunciar um aumento dos combustíveis que, segundo estimam analistas, terá um impacto de 0,30 ponto percentual na inflação deste ano.
Na quinta o Comitê de Política Monetária (Copom) divulga a ata da sua última reunião, na qual a taxa Selic foi reduzida de 19,75% para 19,50% ao ano. O mercado espera a continuidade dos cortes nas próximas reuniões, e com um aumento no ritmo de queda da taxa básica.
O cenário político continua a ser monitorado de perto, mas a expectativa é de que não haja influência significativa nos negócios. Isso porque o investidor estrangeiro mostra que está mais preocupado com os fundamentos econômicos, que vão bem. Para esta semana, o Tesouro deve anunciar o resultado oficial de sua primeira captação em reais, iniciada na semana passada.
No cenário externo, o destaque será a reunião do Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos. No encontro, o comitê de mercado aberto do Fed vai decidir sobre os juros básicos americanos.
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